terça-feira, 27 de novembro de 2012

Kane & Lynch 2: Dog Days


Dia de cão

   Xangai é um lugar sujo e decrépito, a ascensão da economia chinesa não é insinuada um momento sequer, porém é vista pelos prédios de vidro engolindo as vielas estreitas dos bairros residenciais. Lá é o novo lar de Lynch, que continua a fazer trabalhos escusos para todo tipo de criminoso disposto a pagar uma boa grana.
   
  Porém, o reencontro com o parceiro Kane dá oportunidade para tiroteios sem fim pela cidade mais populosa da China. O motivo não poderia ser mais banal: em um momento de desespero Kane mata a pessoa errada - a filha de um grande mafioso

   A partir desse ponto a história mostra seu grande ponto fraco: na tentativa desesperada de manter o suspense, nada é dito. Basta seguir em frente e atirar em tudo o que se move - e muitas coisas se movem. A matança acaba ofuscando as personalidades distintas dos protagonistas, tão enfatizadas no primeiro título e dá pouco tempo para o jogador respirar e prestar atenção nas conversas. No final tanto faz o porquê, o importante é sobreviver para chegar ao fim do game e ganhar as Conquistas e Troféus.

    As rajadas de metralhadoras ao menos mostram que os dois aprenderam a apertar o gatilho com eficiência, representando uma significante melhora na mecânica de jogo em relação ao título anterior. Os armamentos agora são bem distintos uns dos outros e existe sempre uma arma para cada ocasião. Se o combate é em locais fechados, uma escopeta; se for em campo aberto, um rifle de precisão e, entre as duas extremidades, pistolas, metralhadoras ou rifles de assalto. 




           
                                   

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