terça-feira, 27 de novembro de 2012

Alan Wake



    Alan é um renomado escritor de livros de terror, bem ao estilo Stephen King. Contudo, nos últimos dois anos sofre com algum tipo de bloqueio mental e não consegue escrever mais nada, o que o leva a tirar férias junto com a mulher, Alice, na pequena cidade de Bright Falls, encrustada no meio de florestas.

    O povo é pacato, mas algo muito estranho habita o lugar e logo Alan é obrigado a enfrentar um pesadelo similar aos contos que escreve: sua mulher é raptada e durante a noite criaturas malignas infestam a cidade, matando pessoas pelo lugar. Para resolver isso, Wake precisa reaver páginas de um livro cuja história ele supostamente escreveu, mas que não lembra de ter criado. Mais curioso ainda é o fato de que o tal livro narra exatamente os perigos que Alan está sofrendo.

História de qualidade

   O empolgante roteiro é mostrado por meio de uma mecânica bem similar à de jogos de ação com visão em terceira pessoa, como "Silent Hill", "Resident Evil 4" e os próprios "Max Payne". Mas o que impera aqui não é a ação frenética, mas sim o clima de terror e insegurança que o jogo cria. Por mais que o visual não seja uma mostra dos efeitos mais avançados do Xbox 360, a composição geral é impecável, criando um clima absurdamente verossímil. Os efeitos de luz podem não ser lá dos mais impressionantes, por exemplo, mas cumprem bem a função de passar um ar de solidão e aridez a certos trechos.

   Outro recurso é na forma de páginas solitárias do tal livro que Alan parece ter escrito jogadas pelo caminho. Cada uma narra cenas que o herói ainda vai enfrentar, já criando desde cedo uma certa tensão e expectativa para o fato. Pena que, por outro lado, esse artifício acaba tirando muito do impacto de certas cenas - mas isso não muda o fato de ser uma boa história.








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